O que é o dente do siso?
O siso, também chamado de terceiro molar, é o último dente a surgir na arcada dentária, geralmente entre os 16 e 25 anos. Em muitos casos, não há espaço suficiente para sua erupção completa, o que pode causar dor, inflamações ou danos aos dentes vizinhos.
Quando a extração do siso é indicada?
Nem todos os sisos precisam ser removidos. A extração é geralmente recomendada quando:
- O siso está incluso (preso no osso ou gengiva);
- Está em posição inadequada, pressionando outros dentes;
- Há episódios frequentes de infecção local (pericoronarite);
- Há cárie no siso ou no dente vizinho;
- O siso está envolvido na formação de cistos ou lesões ósseas;
- Afeta o alinhamento dentário ou dificulta a higienização.
A indicação depende sempre de uma avaliação clínica e radiográfica adequada.
Quais os riscos na remoção de sisos?
Em alguns casos, especialmente quando o siso inferior está muito próximo ao nervo alveolar inferior, pode haver o risco de parestesia — uma alteração da sensibilidade na região do lábio, queixo ou língua. Essa alteração costuma ser temporária, mas em raros casos pode se tornar permanente.
Por isso, a tomografia computadorizada é um exame fundamental nesses casos, pois permite avaliar com precisão a relação do dente com estruturas nervosas antes da cirurgia. A abordagem cuidadosa e a técnica cirúrgica adequada ajudam a minimizar esse risco.
O que é a parestesia, Como recuperar?
A parestesia é uma alteração de sensibilidade que pode ocorrer após a remoção de sisos inferiores, especialmente quando o dente está muito próximo ao nervo alveolar inferior. O paciente pode relatar formigamento, dormência parcial ou sensação de que o lábio ou queixo estão “anestesiados”, mesmo dias após o procedimento.
Apesar de ser uma complicação rara, é importante que o paciente saiba que existem condutas clínicas seguras e tratamentos de suporte que podem auxiliar na recuperação.
Como recuperar a sensibilidade novamente?
1. Laserterapia de baixa intensidade (LLLT)
O uso de laser é uma das abordagens mais utilizadas e seguras no auxílio à regeneração neural. Ele estimula a microcirculação, reduz inflamação e acelera a recuperação da função nervosa. O ideal é iniciar o protocolo o quanto antes, com sessões periódicas acompanhadas pelo profissional.
2. Suplementação com vitaminas neurotróficas
O uso de vitaminas do complexo B — especialmente B1 (tiamina), B6 (piridoxina) e B12 (cobalamina) — é indicado para promover suporte à regeneração nervosa. Pode ser administrado por via oral ou injetável, conforme a orientação profissional.
3. Uso de ETNA (Extrato de Triticum aestivum)
O ETNA é um fitoterápico com ação cicatrizante e anti-inflamatória, que pode ser utilizado como coadjuvante no processo de recuperação tecidual e neural. Embora seu efeito direto no nervo ainda esteja em estudo, muitos profissionais relatam benefícios em protocolos combinados.
Vale resaltar que o especialista tem que avaliar, cada caso é individual e em raros casos a parestesia pode ser permanente. Por isso busque um profissional de confiança, para realizar uma cirurgia segura.
Cuidados no pós-operatório
Após a extração, recomenda-se:
- Uso correto das medicações prescritas;
- Aplicar gelo nas primeiras 48 horas;
- Evitar alimentos duros, quentes ou ácidos nos primeiros dias;
- Não fazer esforço físico;
- Manter a higiene bucal com cuidado na região operada;
- Comparecer ao retorno para avaliação da cicatrização.
Sinais como febre, dor intensa ou sangramento persistente devem ser comunicados ao cirurgião-dentista.
Atenção especializada em Brasília
Na Zelus Odontologia, além da extração de sisos com protocolos seguros e planejados por tomografia, oferecemos laserterapia, suporte medicamentoso e acompanhamento pós-operatório completo, inclusive em casos de parestesia!